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Arapongas - Paraná
Poeta Portuguesa
BOCAGE
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Nascido em Setúbal às três horas da tarde de 15 de Setembro de 1765, falecido em Lisboa na manhã de 21 de Dezembro de 1805, era filho do bacharel José Luís Soares de Barbosa, juiz de fora*, ouvidor, e depois advogado, e de D. Mariana Joaquina Xavier l'Hedois Lustoff du Bocage, cujo pai era francês. A mãe pertencia a uma família da Normandia, onde seus antepassados possuíam uma propriedade chamada du Bocage.
Teve cinco irmãos. O pai do poeta, José Luís Soares de Barbosa, nasceu em Setúbal, em 1728. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi juiz de fora em Castanheira e Povos, cargo que exercia durante o Terremoto de 1755, que arrasou aquelas povoações.
Em 1765, foi nomeado ouvidor em Beja. Acusado de ter desviado a décima enquanto ouvidor, possivelmente uma armadilha para o prejudicar, visto ser próximo de pessoas que foram vítimas de Pombal, o pai de Bocage foi preso para o Limoeiro em 1771, nunca chegando a fazer defesa das suas acusações. Com a morte do rei D. José I, em 1777, dá-se a "viradeira", que valeu a liberdade ao pai do poeta, que voltou para Setúbal, onde foi advogado.
A sua mãe era segunda sobrinha da célebre poetisa francesa, madame Anne-Marie Le Page du Bocage, tradutora do "Paraíso" de Milton, imitadora da "Morte de Abel", de Gessner, e autora da tragédia "As Amazonas" e do poema épico em dez cantos "A Columbiada", que lhe mereceu a coroa de louros de Voltaire e o primeiro premio da academia de Rouen.
Apesar das numerosas biografias publicadas após a sua morte, boa parte da sua vida permanece um mistério, a exemplo de Camões. Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou francês e também latim. A identificação das mulheres que amou é duvidosa e discutível.
A sua infância foi infeliz. O pai foi preso , quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Possivelmente ferido por um amor não correspondido, assentou praça como voluntário em 22 de Setembro de 1781 e permaneceu no Exército até 15 de Setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, aparece nomeado guarda-marinha por D. Maria I.
Por volta de 1781, Bocage foge de casa e assenta praça, como soldado, no regimento de Setúbal. Dois anos depois ingressa no corpo da Marinha Real e vai para Lisboa onde entra em contato com a boemia e a vida intelectual desse lugar. O Bocage dessa época é um poeta atraído pelos clássicos gregos e também pelos clássicos da sua terra, como por exemplo: Camões, que era o seu modelo, como o próprio nos mostra no fragmento do soneto abaixo.
"Camões, grande Camões,
quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Igual causa no fez perdendo o Tejo
Arrostar co' sacrílego gigante:
Modelo meu tu és... Mas, oh tristeza!...
Se te imito nos transes da ventura,
Não te imito nos dons da Natureza."
Os versos de Bocage, nessa fase, estão presos aos valores literários da época. Eles são corretíssimos, ou seja, perfeitos na rima e na métrica, porém, são pouco originais e nada espontâneos. O próprio Bocage criticou, anos mais tarde, a sua falta de criatividade, como pode ser observado no fragmento do soneto abaixo:
"Incultas produções da mocidade
Exponho a vossos olhos, ó leitores:
Vede-as com mágoa, vede-as com piedade,
Que elas buscam piedade, e não louvores:
(...)
E se entre versos mil de sentimento
Encontrardes alguns, cuja aparência
Indique festival contentamento,
Crede, ó mortais, que foram com violência
Escritos pela mão do Fingimento,
Cantados pela voz da Dependência."
Amores
Ainda nesse período, sua poesia está repleta de Marílias, Fílis, Nises e tantas outras ninfas que se transformam em pastoras e vivem sob o clima pastoril que caracterizou as produções Árcades. A ninfa de maior destaque é Gertrúria, devido a quantidade de versos a ela dedicados, acredita-se que ela tenha sido o maior dos amores do poeta.
Ao seguir para a Índia, Bocage faz um poema expressando os seus sentimentos amorosos:
"Ah! Que fazes, Elmano?
Ah! Não te ausentes
Dos braços de Gertrúria carinhosa:
Trocas do Tejo a margem deleitosa
Por bárbaro país, bárbaras gentes?
Um tigre te gerou se dó não sentes
Vendo tão consternada e tão saudosa A tágide mais linda e mais mimosa;
Ah! Que fazes, Elmano?
Ah! Não te ausentes
(...)"
Cabe aqui uma pergunta: Se Bocage estava realmente apaixonado por Getrúria por que abandonou o seu amor e seguiu viagem para Goa? Por receio de seus atos boêmios! Para seguir o caminho traçado por Camões! Para tentar carreira militar! Para conseguir um nome ilustre e ser digno de Gertrudes! Todas essas são possíveis respostas para essa pergunta, mas nenhuma delas pode ser comprovada com argumentos lógicos.
Meu ser evaporei na luta insana
Do tropel de paixões que me arrastava:
Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava
Em mim quasi imortal a essência humana!
De que inúmeros sóis a mente ufana
Existência falaz me não dourava!
Mas eis sucumbe Natureza escrava
Ao mal, que a vida em sua origem dana.
Prazeres, sócios meus, e meus tiranos!
Esta alma, que sedenta em si não coube,
No abismo vos sumiu dos desenganos
Deus, ó Deus!... quando a morte a luz me roube,
Ganhe um momento o que perderam anos,
Saiba morrer o que viver não soube.
Em 14 de Abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de Junho.
Na cidade, viveu na atual Rua Teófilo Otoni, e diz o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro" de A. Campos - Da Costa e Silva, pg 48, que "gostou tanto da cidade que, pretendendo permanecer definitivamente, dedicou ao vice-rei algumas poesias-canção cheias de bajulações, visando atingir seus objetivos.
A um célebre mulato Joaquim Manuel, grande tocador de viola e improvisador de modinha.
Esse cabra ou cabrão, que anda na berra,
Que mamou no Brasil surra e mais surra,
O vil estafador da vil bandurra,
O perro, que nas cordas nunca emperra:
O monstro vil que produziste, ó Terra
Onde narizes Natureza esmurra,
Que os seus nadas harmônicos empurra,
Com parda voz, das paciências guerra;
O que sai no focinho à mãe cachorra,
O que néscias aplaudem mais que a "Mirra",
O que nem veio de prosápia forra;
O que afina inda mais quando se espirra,
Merece à filosófica pachorra
Um corno, um passa-fora, um arre, um irra.
Sendo porém o vice-rei avesso a elogios,e admoestado com algumas rimas de baixo calão, que originaram a famosa frase: "quem tem c... tem medo, e eu também posso errar", fê-lo prosseguir viagem para as Índias".
Fez escala na Ilha de Moçambique (início de Setembro) e chegou à Índia em 28 de Outubro de 1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau.
Foi preso pela inquisição, e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos.
A década seguinte é a da sua maior produção literária e também o período de maior boemia e vida de aventuras.
Soneto Ditado na Agonia
Já Bocage não sou!... À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura;
Conheço agora já quão vã figura,
Em prosa e verso fez meu louco intento:
Musa!... Tivera algum merecimento
Se um raio da razão seguisse pura.
Eu me arrependo; a língua quasi fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria:
Outro Aretino fui... a santidade
Manchei!... Oh! Se me creste, gente ímpia,
Rasga meus versos, crê na eternidade!
Ainda em 1790 foi convidado e aderiu à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adotou o pseudónimo Elmano Sadino. Mas passado pouco tempo escrevia já ferozes sátiras contra os confrades.
Quer ver uma perdiz chocar um rato,
Quer ensinar a um burro anatomia,
Exterminar de Goa a senhoria,
Ouvir miar um cão, ladrar um gato;
Quer ir pescar um tubarão no mato,
Namorar nos serralhos da Turquia,
Escaldar uma perna em água fria,
Ver uma cobra castiçar co'um pato;
Quer ir num dia de Surrate a Roma,
Lograr saúde sem comer dois anos,
Salvar-se por milagre de Mafoma;
Quer despir a bazófia aos Castelhanos,
Das penas infernais fazer a soma,
Quem procura amizade em vis gafanos.
Em 1791, foi publicada a 1.ª edição das “Rimas”.
Dominava então Lisboa o Intendente da Polícia Pina Manique que decidiu colocar ordem na cidade, tendo em 7 de Agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser “desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de Novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Aí ficou até 17 de Fevereiro de 1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos de São Filipe Neri, depois de uma breve passagem pelo Convento dos Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente como redator e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798.
De 1799 a 1801 trabalhou sobretudo com Frei José Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro, politicamente bem situado e nas boas graças de Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para traduzir.
A partir de 1801, até à morte por aneurisma, viveu em casa por ele arrendada no Bairro Alto, naquela que é hoje o n.º 25 da travessa André Valente.
A 15 de Setembro, data de nascimento do poeta, é feriado municipal em Setúbal.
Obra Literária
• A Morte de D. Ignez
• A Pavorosa Illusão
• A Virtude Laureada
• Elegia
• Improvisos de Bocage
• Mágoas Amorosas de Elmano
• Queixumes do Pastor Elmano Contra a Falsidade da Pastora Urselina
Tradutor
• As plantas
• Os jardins ou a arte de aformosear as paizagens
Filmes e séries
Em 1997 foi lançado o filme brasileiro Bocage, o Triunfo do Amor, inspirado na obra do poeta. Em 2006 a história de Bocage foi adaptada para a TV numa mini-série produzida pela RTP e protagonizada por Miguel Guilherme.
*Juiz de Fora e juiz de fora
Aqui vale destacar a origem do juiz de fora e de Juiz de Fora, município do Estado de Minas Gerais, Brasil: era um magistrado nomeado pelo rei de Portugal para atuar em comarcas onde era necessária a intervenção de um juiz isento e imparcial. Em muitíssimas ocasiões os juízes de fora assumiam também papel político, sendo indicados para presidir câmaras municipais como uma forma de controle do poder central na vida municipal.
Como é lógico supor, Juiz de Fora no início era só mato, uma quase tapera (lugar abandonado, em tupi-guarani). Foi na Tapera Baixa, onde estão hoje os bairros Santa Terezinha e Bonfim, que nasceu a cidade, hoje com cerca de 700 mil habitantes. O local serviu para a fundação do povoado da Rocinha pelo bandeirante Garcia Rodrigues Paes.
Garcia era filho de Fernão Dias, o célebre desbravador das terras mineiras, e chegou ao lado esquerdo do Paraibuna na primeira metade do século XVIII. Lá foi construída mais tarde a Fazenda do Alcaide-mor, Thomé Corrêa Vasques, genro de Garcia. Depois de abandonada a fazenda passou a se chamar Tapera. Uma parte dela existe até hoje e é considerada a construção mais antiga de Juiz de Fora (rua Alencar Tristão).
Em 1820 era criado o povoado de Santo Antônio do Paraibuna. Trinta anos depois a Vila passou à cidade e em 1865 recebeu o nome definitivo de Juiz de Fora. Segundo o ex-professor Wilson de Lima Bastos (já falecido), o nome da cidade é uma menção à casa do Juiz de Fora, o qual supõe-se seria Bustamante de Sá. O título é de origem portuguesa e remonta à época do rei D. Fernando. Para ele a designação "de fora" vem de "fórum" e não de "fora", como acreditam alguns. Mesmo assim o termo guarda alguma relação; os juízes eram estrangeiros e nomeados pela Coroa, o que garantia uma suposta isenção nas deliberações. A casa do Juiz de Fora foi demolida em meados do séc. XX.
A figura do juiz de fora surgiu em Portugal em 1327, com o rei Dom Afonso IV. Este tipo de magistrado era nomeado pelo rei, sendo freqüentemente mudado de localidade. A principal função do juiz de fora era zelar pelo cumprimento da justiça em nome do rei e de acordo com as leis do reino. Ademais, a autoridade que o juiz de fora gozava era muito superior à dos juízes ordinários dos concelhos.
A introdução desta figura judicial encontra justificação na necessidade de nomear um juiz realmente isento, imparcial e, literalmente, de fora das povoações, a fim de garantir julgamentos justos. De fato, o cargo não podia ser exercido no local de origem ou na residência habitual do magistrado. Também não eram permitidos quaisquer outros vínculos com a população local, por meio de matrimônio ou amizade íntima.
Desculpem-me pela ferinidade: mas “igualzinho” aos dias atuais...
Durante o período de formação da nacionalidade (da formação da estrutura do Estado), a coroa portuguesa investia nas autoridades locais para enfraquecer o domínio de senhores feudais. No Brasil, nas áreas de difícil acesso e administração, a figura do juiz de fora era uma forma de evitar a adoção de medidas em conflito com os interesses da metrópole.
A consolidação definitiva da figura jurídica do juiz de fora foi levada a cabo pelo rei Dom João III, em 1532. Gozando de amplo domínio dos poderes do Estado, Dom João III empreendeu uma significativa centralização. Em 1580, quando surgiu a União Ibérica com o reinado de Filipe II de Espanha, já eram mais de cinquenta os municípios portugueses governados por juízes de fora.
Depois da Restauração, o Reino de Portugal concentrou todas as suas forças na consolidação do poder recém-recuperado, procurando não iniciar conflitos desnecessários. Desta forma, os municípios brasileiros mantiveram sua "autonomia" até os últimos anos do século XVII. Somente em 1696, tomou posse na cidade de Salvador o primeiro juiz de fora, dando início a uma etapa de transição que duraria mais de cem anos.
Algumas personalidades que foram juízes de fora
• Gregório de Matos - juiz de fora de Alcácer do Sal.
• João Baptista Felgueiras - célebre magistrado português.
• José da Silva Carvalho - ministro do Reino de Portugal.
• Mouzinho da Silveira - reformador administrativo de Portugal
Bibliografia
• ARRANJA, Álvaro. Bocage, a liberdade e a Revolução Francesa. Setúbal, Centro de Estudos Bocageanos, 2003. ISBN 972-98682-3-9
• BRAGA, Teófilo. Obras de Bocage: Estudo introdutório: Bocage sua vida e época literária. Porto, Lello & irmão, 1968.
• CASTILHO, José Feliciano de. Manoel Maria du Bocage: excerptos: seguidos de uma noticia sobre sua vida e obras, um juizo critico, apreciações de bellezas e defeitos e estudos de lingua. Rio de Janeiro, B.L. Garnier, 1867.
• CORTESÃO, Jaime. Os factores democráticos na formação de Portugal. Lisboa: Horizonte, 1984
• COUTO, António Maria do. Memorias sobre a vida de Manoel Maria Barbosa de Bocage. Lisboa, Of. de Simão Thaddeo Ferreira, 1806.
• FELNER, Rodrigo José de Lima. Biographia, in O panorama: jornal litterário e instructivo da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, vol. IX, Lisboa, Imprensa da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, 1846.
• GONÇALVES, Adelto. Bocage, o perfil perdido. Lisboa, Editorial Caminho, 2003. ISBN 972-21-1561-8[1]
• SILVA, José Maria da Costa e. Vida de M. M. B. du B. in vol. IV das Obras Poéticas, editadas por Desidério Marques Leão em 1812-1813.[2]
• SILVA, José Maria da Costa e. Obras poeticas... precedidas de um discurso sobre a vida e escriptos d'este poeta, ornada com o seu retrato. Lisboa, Imp. J. B. Morando, 1820.
• SILVA, Rebelo da. Memoria biografica e literaria ácerca de Manoel Maria Barbosa du Bocage: do caracter das suas obras, e da influência que exerceu no gosto e nos progressos da poesia portugueza. Lisboa : Typ. da Academia, 1854.
• XAVIER, F. N. Os documentos para a biographia de M. M. de B. du B. in Archivo universal: revista hebdomadaria. Lisboa, Typ. Universal.[2]
Sugestões
Uma realização
Outra grande postagem da ArtCulturalBrasil, agora com um espaço dedicado a Portugal. Falou-se aqui de Bocage, Manuel Maria L'Hedois Barbosa du Bocage que é, de há muito, considerado o maior poeta português do século XVII. Eu diria; de sempre, a seguir a Camões, considerando a vertente lirica/amorosa do seu vasto trabalho. Luiz Vaz de Camões, o pai da Lingua portuguesa no seu apuro hoje conhecido, viveu dois séculos antes e foi o notabilíssimo autor da gesta quinhentista que fez de Portugal o vasto império que todos sabemos. Escreveu a sua famosa lírica e numerosos textos e poemas, hoje considerados, com os de Bocage, o grande património literário da pátria.
ResponderExcluirMuito se escreveu depois do desaparecimento dos dois génios, mas ninguém mais os apeou ou virá a apear dos seus justos pedestais.
Aqui deixo, portanto, os meus parabéns à instuição ArtCulturalBrasil, agora acrescida do país que lhe deu o ser; Portugal, extensivos à sua editora, Maria Granzoto, a quem continuo a admirar e a respeitar pela consistência cultural das suas edições.
Eugénio de Sá
Obrigada, querido poeta e amigo Eugénio! Para nós as suas palavras são de um peso imensurável! Agradecemos ainda pelos indispensáveis acréscimos ao tema! Nossa admiração e respeito!Maria Granzoto
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